Tuesday, August 22, 2006

Guatemala - Parte 1

Vamos falar um pouco desse país que visitei pela primeira vez em 1999. Fui para lá a trabalho para auxiliar na migração do sistema N-AMPS (analógico) para o IS-136 (o nosso velho TDMA). Era minha primeira viagem a trabalho, em um país que não conhecia quase nada e isso tudo me excitava bastante.

Guatemala fica localizada no meio da América Central tendo como vizinhos México ao norte e Honduras e El Salvador ao sul. Para os guatemaltecos Belize ainda é um departamento (estado) deles, por isso ainda é retratado nos mapas como território pertencente ao país. A cidade da Guatemala (doravante Guate como ali é chamada) fica a um cota de 1500 m acima do nível do mar, assim durante todo o ano o clima ali é agradável, sem grandes oscilações de temperatura.

Conheci algumas cidades fora da capital, a saber:

Chichicastenango: fica a uns 140 km de Guate. Mas não se illuda: o relevo guatemalteco é altamente acidentado e as estradas nada boas. Você leva umas 3 horas para chegar até lá. Para quem estava na "cosmopolita" Guate ou na histórica Antígua (ver abaixo) é uma mudança e tanto. Cheguei ali num sábado por volta das 11h da manhã. Na praça central havia uma feira de artezanato em que se vendia de tudo, tudo mesmo, desde artigos típicos dos índios maias até aparelhos eletrônicos usados. Interessante foi ver que eles vendiam fitas cassete de artistas populares (piratas é claro) muito mal gravadas. Era como se o vendedor tivesse encostado o microfone no alto-falante.

Em Chichicastenango existe uma igreja muito antiga (não me recordo a data) dedicada a São Tomás (seria São Tomé??). Ali os maias ainda usam rituais pagãos de purificação com incenso. Fazem isso descalços, do lado de fora, antes de adentrar a nave da igreja. Segundo informações a igreja tem 18 degraus que representam os 18 meses do calendário. Ali como no Brasil há um forte sincretismo religiosos. Não tenho fotos dessa igreja pois é estritramente proibido fotografar lá dentro. Posso assegurar que há sempre um padre ou sacristão vigiando os turistas que tentam dar uma de espertalhões.

Panajachel: localiza-se às margens do lago Atitlán, margeada por 3 vulcões. Neste link há uma foto que mostra muito modestamente a beleza do local. O azul do lago Atitlán pela manhã é uma das mais belas imagens que tenho em memória (e em fotos que algum dia serão digitalizadas). Foi um lugar onde passei alguns dos dia mais tranquilos e pacíficos de minha agitada vida.

Mais tarde continuarei com Atitlán e Antígua.

Monday, August 21, 2006

Tentando manter o ritmo

Como sempre eu prometo escrever e acabo não escrevendo nunca. É estranho isso pois escrever é algo muito prazeroso para mim. Talvez eu não tenha nada de interessante para contar sobre minha vida atual; quem sabe isso não se deve ao fato que eu não queira desabafar em público.

Ando extremamente desmotivado, profissionalmente falando. A nova faculdade vai bem obrigado. Segundo meu amigo Daniel meu desespero profissional vem daí: experimentei um mundo novo e acredito não mais pertencer ao das telecomunicações. Ele tem razão. Isso é, em parte, o problema.

Bom acho que é melhor falar do passado, pois a o dia-a-dia carece de interesse, arrasta-se em (in)atividades que não me trazem deleite algum. Basta ver a foto abaixo que foi em minhas últias férias (julho 2006). Um olhar de quem não quer partir pois sabe o que o espera na capital, perdido em uma vida sem sentido.



Então, no próximo post, falarei de como cheguei aqui. Talvez minha própria história seja um alento para o meu futuro incerto.

Abraços,

Friday, January 13, 2006

Iniciando

Há alguns anos eu tive um blog com esse mesmo nome (Simply Journal) em outro lugar. Recentemente voltei a escrever e contar minhas experiências com a motocicleta em outro blog, o "Motorcycle Life". Bom como eu nem sempre tenho paciência para escrever em inglês, resolvi (re)criar o "Simply Journal".

Não pretendo que este seja o complemento do outro e vice-versa. É apenas uma maneira para que eu me sinta mais confortável para escrever no idioma que desejar.

Notícias de mim

Quase 13 anos depois eu resolvi escrever para dar notícias minhas e contar o que aconteceu nesses anos todos. O que me motivou a isso foi te...