Thursday, February 07, 2008

Filipinas - Visita ao vulcão Taal

Uma viagem muito legal. Aproximadamente a 50km de Manila encontra-se o vulcão Taal, considerado muito perigoso pelos especialistas, por sua contínua atividade e proximidade com centros urbanos. Chegar lá foi uma história a parte que vale a pena ser contada.

Meu contato aqui pediu para que o motorista me pegasse no hotel às 6h00 da manhã de domingo. Achei estranho irmos tão cedo, mas depois ele me falou que era por causa do trânsito que pegaríamos pelo caminho. Como se isso pudesse ser evitado... Na ida tudo bem, agora na volta... trânsito, muito trânsito!

Pelo caminho fui vendo que a cidade de Makati é um mundo a parte. O lugar é bem pobre mesmo. Algumas coisas que me chamaram a atenção pelo caminho foram:

1. a quantidade enorme de casas de penhores nas pequenas vilas

2. a quantidade de ferro velho também. Só como comparação não vi nenhuma farmácia pelo caminho.

3. os barracos de 2 andares nas favelas. A parte de baixo feita de tijolos enquanto a de cima com folhas de latão.

Antes de ir a Taal fomos a um zoológico (de onde o Chito, meu contato, tirou a idéia de visitar um zoo eu não sei. Eu que não pedi...). Para quem conhece o de São Paulo aquele é uma verdadeira piada. Por outro lado é um fica dentro de um hotel (ou seja privado) e isso merece o maior respeito. A parte mais interessante foram os tigres e as aves daqui. O resto não era muita coisa assim tão excitante.

Depois descemos até o lago de Taal de onde tem que se pegar um barco para atravessar o lago e ir para a cratera. Do outro lado tem uns caras que alugam uns cavalos para vc subir. Diziam eles que eram 5 km até a cratera que tinha porque tinha que ir a cavalo. Bom como o motorista pegou um cavalo (Chito ficou do outro lado com o carro) pensei que seria um a boa idéia. Eu fiquei 5 min em cima do cavalo. Para um motoqueiro como eu um cavalo é uma coisa muito instável e não gosto da idéia de confiar minha segurança a algo que tem vontade própria, assim apeeei e fui o resto do caminho a pé. Não era nem 2 km até a cratera e a subida era relativamente suave. Para quem fez caminhadas pela Chapada dos Veadeiros aquilo era brincadeira de criança.

A cratera é deslumbrante como pode-se ver pela foto. O que não dá pare perceber nas fotos são os gases sulfurosos que ela emite... O dia que aquele vulcão entrar em erupção para valer aquela vila aos pés dele e mesmo as casas de veraneio do outro lado do rio vão virar lenda. Para quem não acredita, basta ver as fotos da última erupção.

Voltamos, Roger e eu, mais ou menos 2h depois para encontrarmos Chito do outro lado do Lago e voltar para Makati.
Acima: vista da cartera. Ao lado: eu, suado para caramba, ao chegar no alto da cratera.
Próxima postagem: o mercado de carnes e nosso almoço de domingo.

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